quarta-feira, 23 de março de 2011

O que você é capaz de fazer parar chamar a atenção?

Qual é a boa de ser o cara mais popular do mundo? Qual a vantagem? Essas pessoas que acham uma boa estar no holofotes sociais do mundinho escroto que elas vivem, são tão superficiais e descartáveis quanto os seus sorrisos e suas mentes sujas. Seus 6 profiles cheios de "amigos" no Orkut não tem 3 amigos de verdade, e você não tem 6.000 amigos, você é esse ser deplorável que dá risadas falsas para camuflar a sua necessidade de atenção e de status sociais. Você é aquela pessoa que sorri para todo mundo, gosta de todo mundo, que todo mundo "gosta", mas há ninguém que você realmente possa contar. Você é aquela pessoa que acha que tem o "Carpe Diem" como frase de sua vida, você deve ser branco, hétero, católico e estúpido, gosta de algum estilo musical escroto e acha que sorrir é a coisa mais importante que há. Você adere a moda que está em alta, ouve a música do momento, namora a menina que é mais "gata", você tem a personalidade que querem que você tenha, você fede, com essa sua franja e esse seu visual colorido, com esse seu boné de aba reta e esse cabelo em formato de pênis. Você é a merda ambulante que faz de tudo pra chamar a atenção.


Y.

Com todo meu amor, te dou meu ódio.

Entrei no computador, louco por uma resposta, louco por uma coisa, pra falar com ela, pra saber como foi, estava aflito, suando, tremendo, morrendo por dentro.
Entrei e mal esperei, fui diretamente falar com ela, nervoso, mais que isso, eu estava quase no meio de um ataque cardíaco fulminante:
- Oi, tudo bem?
Ela demorou a responder:
- Mais ou menos, e aí?
Mal esperava pela resposta, esperava algo bom, algo que me fizesse feliz, alguma merda, meu dia tinha sido só pensar nisso e agora, tudo dependia da sua resposta, então, fui direto ao assunto:
- Depende da sua resposta, o que aconteceu?
E ela, sem saber, elaborou uma das frases mais duras que já foram desferidas contra mim:
- Você já deve saber a resposta. Fiquei com ele, fiz a mesma coisa que fiz com você outrora.
Eu, eu... Eu não tenho palavras. Eu não posso, eu não consigo me expressar com simples palavras o que eu senti, foi uma mistura de ódio, e desprezo por mim e por ela, por mim por ter sido idiota e ter cometido o mesmo erro duas vezes, por ela porque, bom, porque ela é uma puta. Sinto muito. Só consegui falar:
- Bom, vou sair, falou.
Eu só queria saber de me destruir, naquela hora meus 20 melhores amigos estavam em um maço de cigarros, e meu ombro para chorar era uma garrafa de Whiskey.
Com todo o meu amor, te dou o meu ódio.


Y.

sábado, 19 de março de 2011

Alguma coisa de verdade.

No meio de tantos textos caóticos e tantos pensamentos tortos, vim aqui fazer um texto sobre você. Fazer um texto sobre a calmaria e a paz que você me traz, a sua capacidade de acalmar o redemoinho de sentimentos tortos que eu tenho aqui. Obrigado, apesar de eu ser quase sempre um babaca, de eu beber muito e falar coisas duras e até meio sádicas de vez em quando, se eu fiz você chorar, não foi por querer, não foi a intenção desse babaca que vos fala. Eu não acredito em muita coisa, mas eu acredito nisso, na gente, eu não acredito no deus que você tanto gosta, ou na maioria das pessoas que você é tão doce para com as mesmas, mesmo não gostando delas. E apesar de entorpecido por esse copo de whisky eu consigo "destilar" meus sentimentos aqui, e falar da pessoa melhor que você me faz ser. Eu quero dizer o quanto eu preciso de você e como eu quero você e... como nada mais importa.

Y.