terça-feira, 17 de maio de 2011

Aquilo lá.

Naquele dia, ela disse "eu te amo" sem emitir um som, com o som da chuva, o garoto só conseguia "ouvir" aquele tipo de palavras, as fortes marcas de unha em suas costas e as delicadas mordidas nos seus lábios eram algo bom aos ouvidos; e ele era dominado por uma felicidade lisérgica e estranha, uma coisa boa, mas não deixava de ser uma coisa incomum, ele já havia sentido aquela coisa de alguma forma antes. Era intenso e imprevisível como um tornado, dizem que o amor é cego, mas ele fazia o garoto ver, e com muita clareza, e não importava quantas pessoas haviam naquele parque, tudo que ele vera era ela.



Y.

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